A Fundação Carlos Chagas é uma instituição privada sem fins lucrativos, reconhecida como de utilidade pública nos âmbitos federal, estadual e municipal, dedicada à avaliação de competências cognitivas e profissionais e à pesquisa na área de educação. Fundada em 1964, expandiu rapidamente suas atividades, realizando, em todo o Brasil, exames vestibulares e concursos de seleção de profissionais para entidades privadas e públicas.
A partir de 1971, com a criação do Departamento de Pesquisas Educacionais, desenvolve um amplo espectro de investigações interdisciplinares, voltadas para a relação da educação com os problemas e perspectivas sociais do país. Com a expansão das atividades desse Departamento ao longo dos anos, em maio de 2009 foi instituída a Superintendência de Educação e Pesquisa incorporando a pesquisa e os demais setores relacionados à educação.
O Departamento de Pesquisas Educacionais desenvolve pesquisas em eixos temáticos que ao longo de sua história constituíram seu espaço de atuação, tais como estudos em avaliação; políticas educacionais e formação de professores; educação infantil; representações sociais e educação; estudos de gênero, raça/etnia. Ao criar interfaces entre esses temas e oferecer uma análise complexa da realidade brasileira, em especial no campo da educação e dos direitos humanos, o corpo de pesquisadoras e pesquisadores incita a novas questões de pesquisa e de metodologias, buscando responder às necessidades sócio-educacionais e acadêmicas.
Comprometida com a difusão das pesquisas que desenvolve, a Fundação Carlos Chagas edita os periódicos: Cadernos de Pesquisa, Estudos em Avaliação Educacional e a coleção Textos FCC, veículos de divulgação que compartilha com a produção de pesquisadores de outras instituições.
Website: http://www.fcc.org.br/institucional/O Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia (PPGSA) visa formar docentes e pesquisadores de alto nível, oferecendo o grau de Mestre em Sociologia (com concentração em Antropologia) e os graus de Doutor em Ciências Humanas (Sociologia) ou Doutor em Ciências Humanas (Antropologia Cultural).
Trata-se de um Programa de Pós-Graduação Conceito 7 na Capes, no qual a Sociologia e a Antropologia interagem no âmbito do ensino e da pesquisa, trabalhando em conjunto, sem dissolverem suas particularidades e contribuições disciplinares específicas. Temas de pesquisa revigoram-se no confronto de formações profissionais e disciplinares diversas e no constante trabalho de construção do conhecimento, dinamizando o debate nas Ciências Sociais.
O Corpo Docente, composto por sociólogos e antropólogos, distribui-se equilibradamente nas Linhas de Pesquisa, nas atividades de ensino e orientação das dissertações e teses, bem como nos Laboratórios de Pesquisa, favorecendo o desenvolvimento de abordagens complexas das questões sociais. Destacamos ainda a vasta atuação nacional e internacional através de intercâmbios e e convênios de seus professores e alunos, a produção da Revista Sociologia & Antropologia, a publicação dos livros na Coleção de Sociologia & Antropologia, e os inúmeros prêmios recebidos pelos trabalhos realizados. O PPGSA realizaeventos científicos regularmente, recebendo com frequência pesquisadores e professores visitantes de outras instituições de pesquisa do Brasil e do exterior.
O PPGSA integra o Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde dispõe do vasto acervo da Biblioteca do IFCS, com mais de 60 mil títulos especializados em Ciências Sociais, História e Filosofia, além de um Laboratório de Informática e um Laboratório de Som e Imagem.
Website: http://www.ppgsa.ifcs.ufrj.brO Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (PPGS/USP) é herdeiro de uma longa tradição em ensino e pesquisa na Sociologia brasileira. Sua origem remonta ao ano de 1934, quando o ensino da Sociologia foi introduzido pela Missão Francesa que participou da formação da Universidade de São Paulo. Títulos vêm sendo outorgados desde 1945 e, desde então, o Programa já formou mais de quinhentos mestres e número similar de doutores. Dentre esses, encontra-se a parcela mais significativa da geração que implantou os cursos de mestrado e doutorado hoje existentes no Brasil. O Programa de Sociologia da USP tem recebido a nota máxima outorgada pela CAPES, organismo que conduz a política de pós-graduação brasileira, desde o inicio do processo de avaliação, em 1976. A excelência das suas atividades se reflete, ademais, nas premiações obtidas por seus alunos, bem como na capacidade de atrair estudantes de outras localidades, do Brasil e do exterior.
Seu corpo docente se distingue não apenas pelo volume da sua produção e pluralidade de enfoques temáticos e estilos teóricos das linhas de pesquisa, mas igualmente pelo seu diálogo sistemático com o debate internacional e pelo impacto das suas linhas de pesquisa na agenda da sociologia brasileira. Assim, registram-se, entre 1990 e 2010, nada menos que 15 mil citações no Google acadêmico com respeito às suas publicações. Os professores do PPGS/USP formam o maior contingente de docentes classificados com o mais alto posto conferido pelo Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) aos pesquisadores atuantes em programas de pós-graduação no país. Ademais, a cada semestre, o Programa trata de incorporar professores especialmente convidados, no Brasil e no exterior, os quais, por sua renomada competência em campos temáticos da Sociologia, enriquecem o debate intelectual travado na USP, mantendo-a em perfeita sintonia com o que de melhor se produz na Ciência Social em escala internacional.
Website: http://sociologia.fflch.usp.br/pos/programaFundado em 1969, por um grupo de professores, em sua maioria afastados das universidades pelo regime militar, o Cebrap tem como foco a análise e intervenção na realidade brasileira, com um estilo de trabalho próprio, que enfatiza a comparação, combina especialização e interdisciplinaridade, alimentando um diálogo constante entre as diferentes perspectivas teóricas e metodológicas de seus antropólogos, cientistas políticos, demógrafos, economistas, filósofos, historiadores, juristas e sociólogos.
O Cebrap já realizou mais de 500 projetos de pesquisa, trabalhou com cerca de 200 parceiros nacionais e internacionais e se consolidou como centro de pesquisa em humanidades de alto padrão. Pesquisas aglutinam-se, hoje, em torno de 14 núcleos que congregam 166 pesquisadores, 68 dos quais são doutores. O Cebrap já formou 116 jovens pesquisadores por meio do Programa de Formação de Quadros Profissionais (1986-2002) e do Programa de Pós-doutorado, cujo sucesso pode ser aferido pelo grande número de egressos que alcançaram posições de destaque nas universidades, bem como nos vários níveis de governo.
Ao longo de suas quatro décadas, o Cebrap editou 27 livros, alguns decisivos na história intelectual brasileira. Desde 1981, circula a Novos Estudos Cebrap, publicação trimestral, que já conta com 94 edições e mais de 1500 artigos veiculados. Revista interdisciplinar, de ampla circulação nacional, tornou-se referência obrigatória nas humanidades brasileiras, com nota máxima em todas as áreas de Ciências Humanas, na avaliação da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Muitas das publicações, cerca de 800 documentos, estão disponíveis para acesso gratuito na Biblioteca Virtual do Cebrap e há várias outras, mais recentes, encontram-se no site do CEM - Centro de Estudos da Metrópole.
Não sem razão o Cebrap está entre os cinco mais importantes think tank brasileiros na área de políticas públicas e foi considerado um dos cinqüenta melhores do mundo na categoria "Outstanding Policy-Oriented Research Programs", segundo ranking da Universidade da Pensilvânia, de 2012.
Website: http://www.cebrap.org.br/v2/pages/homeCriada em 1995, a Rede MAGE foi a primeira e, até hoje, a única rede de pesquisadores consagrada às questões do gênero e do trabalho. Em 2003, torna-se uma rede européia, dirigida por Margaret Maruani.
Em 2011, o MAGE assume a configuração atual, uma Rede de pesquisa internacional e pluridisciplinar. Além da Europa, mantém cooperação com redes de universidades do Japão, da China, do Brasil e dos Estados Unidos.
Desde o início, o MAGE trabalha numa perspectiva internacional, associando às suas atividades pesquisadores e universitários de diferentes. Os seminários, as jornadas de estudos e as publicações do MAGE sempre reservaram um espaço importante às colaborações estrangeiras. De la même façon, le Mage a toujours travaillé de façon pluridisciplinaire. Da mesma forma, o MAGE sempre trabalhou numa perspectiva pluridisciplinar.
O objetivo da Rede MAGE é integrar a questão de gênero em um debate mais amplo, por acreditar na importância de uma leitura sexuada do mundo do trabalho.
Website: http://recherche.parisdescartes.fr/MAGE/