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Conheça a nova página do Mulherio, marco feminista da imprensa alternativa brasileira

O Mulherio, jornal feminista publicado na década de 1980, ganha abordagem mais moderna e acessível no site da Fundação Carlos Chagas.

Luanne Caires

Publicado em:

18/07/2024 22:14:21

Projeto de modernização da página, que será feito em etapas, inclui resgate da história do jornal e de sua influência para a área de gênero e para o jornalismoEm comemoração ao Dia Internacional das Mulheres, a Fundação Carlos Chagas divulga o projeto de revitalização da página institucional do Mulherio, jornal que teve origem na instituição e foi um dos mais longevos representantes da imprensa feminista à época da ditadura civil-militar brasileira e da redemocratização no país.Publicado entre 1981 e 1988, o Mulherio abordou diversos temas sobre a condição feminina, o que inclui trabalho da mulher, equidade racial, violência doméstica, saúde, cultura e transformações políticas. A produção, sempre pautada pelo caráter colaborativo, refletia a pluralidade de vozes de mulheres pesquisadoras, jornalistas, integrantes de movimentos sociais e atuantes em múltiplas frentes de luta por direitos. Entre grandes nomes que passaram pelo Mulherio, estão a psicóloga Fúlvia Rosemberg e a cientista social Carmen Barroso, ambas pesquisadoras da Fundação Carlos Chagas no período, coordenadoras do jornal e pioneiras no campo de estudos de gênero no Brasil. No feminismo negro, destaca-se a colaboração assídua de Lélia Gonzalez, filósofa, antropóloga e referência nas relações entre gênero e raça. No editorial jornalístico, Adélia Borges e, posteriormente, Inês Castilho deram o tom do projeto. Mais de 30 anos após o fim de sua publicação, o Mulherio ainda ocupa papel importante nas discussões sobre gênero, imprensa e feminismo, sendo tema de pesquisas acadêmicas, cursos e debates sobre o protagonismo de mulheres no combate a sistemas opressores.Para saber mais sobre o Mulherio, acesse a nova página:https://www.fcc.org.br/fcc/mulherio-home

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