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O uso das rubricas na educação básica como instrumento formativo

Estudo analisou 17 investigações sobre as rubricas como uma estratégia para a avaliação formativa na educação básica e suas contribuições para a trajetória escolar dos estudantes

27/06/24 | Por Fabiana Silva Fernandes, pesquisadora, Fundação Carlos Chagas (FCC), São Paulo, SP, Brasil, fsfernandes@fcc.org.br, e Nelson Gimenes, pesquisador, Fundação Carlos Chagas (FCC), São Paulo, SP, Brasil, ngimenes@fcc.org.br

Fotografia de duas folhas de papel com quadrados em branco para preenchimento e uma caneta. Sobre a imagem, há a frase: Estudos em Avaliação Educacional em Pauta. O uso das rubricas na educação básica como instrumento formativo. A logomarca da Fundação Carlos Chagas e ícones do LinkedIn, Instagram e YouTube aparecem na parte inferior da imagem.

Como usar rubricas para a avaliação de estudantes? Foi a partir dessa pergunta que Susan M. Brookhart, professora emérita na Escola de Educação da Universidade Duquesne (Pensilvânia, Estados Unidos) e consultora educacional, elaborou o artigo O uso de rubricas na educação básica: Revisão e recomendações, publicado na revista Estudos em Avaliação Educacional.

A pesquisa foi desenvolvida por meio do Education Resources Information Center (Eric) e consistiu na revisão de literatura de artigos publicados no período de 2014 a 2023. Os objetivos do trabalho foram realizar um estudo que focasse no uso de rubrica, enquanto um instrumento de avaliação construído para a sala de aula, e refinar recomendações para seu uso por professores da educação básica e em cursos de formação inicial e continuada de profissionais da educação. Na elaboração de uma rubrica, por exemplo, é fundamental definir quais os critérios que são importantes para avaliar o estudante. 

Com a análise crítica de 17 investigações sobre o uso de rubricas na educação básica, o levantamento explicitou a importância desse instrumento para a avaliação formativa. A autora constatou que, em todos os estudos selecionados, o uso da rubrica é precedido por uma introdução à ferramenta, mediante a realização de atividades que permitam aos estudantes se familiarizar com ela. A pesquisa possibilitou também o levantamento de informações sobre o efeito da rubrica para o processo de ensino e de aprendizagem, em relação à motivação dos estudantes, bem como suas percepções e atitudes, e sobre o uso da rubrica pelos professores.

Em sua trajetória acadêmica, Susan dedicou parte importante da sua carreira a rubricas, contribuindo fortemente para a compreensão, elaboração e uso de rubricas na educação, tornando-se uma referência internacional sobre o assunto. Dentre os livros publicados, destaca-se How to create and use rubrics for formative assessment and grading (Como criar e usar rubricas para avaliação formativa e atribuição de notas, em tradução livre). A pesquisadora é autora ou coautora de 17 livros e de mais de 70 artigos e capítulos de livros sobre avaliação em sala de aula e desenvolvimento profissional de professores.

Leia o artigo:

Brookhart, S. M. (2024). O uso de rubricas na educação básica: Revisão e recomendações. Estudos em Avaliação Educacional, 35, Artigo e10803. https://doi.org/10.18222/eae.v35.10803

 

Os argumentos presentes neste post são de responsabilidade dos autores e não necessariamente expressam as opiniões da Fundação Carlos Chagas.

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