Entrevista destaca tesauro para estudos de gênero criado pela Fundação Carlos Chagas
Pesquisadora identificou o Tesauro como única iniciativa prática de representatividade na linguagem documental
Jade Castilho
19/12/2024 12:48:37
A linguagem documental pode promover a inclusão e a acessibilidade de conteúdos. Mas termos inadequados, que reforçam estereótipos, opressões e preconceitos, ainda podem ser encontrados nas descrições de catálogos de bibliotecas e bases de dados de acesso público.
Ao investigar práticas documentais, a pesquisadora Fabíola Rubim Silva, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), identificou oTesauro para Estudos de Gênero e sobre Mulheres, criado pela Fundação Carlos Chagas em 1998, como única iniciativa prática de representatividade na linguagem documental.
Um tesauro é caracterizado pelo controle terminológico, de forma a constituir um instrumento de descrição e recuperação de informação em áreas especializadas. E, de acordo com a pesquisa de Fabíola, é importante conscientizar profissionais acerca da necessidade ética de não perpetuar termos preconceituosos nas ferramentas de catalogação, especialmente tesauros e vocabulários.
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