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Pesquisa apresenta recomendações para avaliações mais abrangentes da pós-graduação em Educação

O estudo retrata mudanças no modelo de avaliação da CAPES e propõe critérios claros para integrar indicadores qualitativos e quantitativos em avaliações mais contextualizadas e alinhadas às necessidades dos programas de pós-graduação

Autor- Camila de Carvalho Sarchesi,EAE em Pauta -28/11/2024 11:36:48

Avaliar a pós-graduação é uma maneira de monitorar a qualidade dessa etapa de formação no Brasil e fornecer elementos para políticas públicas que busquem fortalecê-la. Tradicionalmente, a ênfase da avaliação da pós-graduação é quantitativa, mas, para torná-la mais abrangente, é importante introduzir também indicadores qualitativos. Entre 2017 e 2020, o percentual de indicadores qualitativos na área de Educação passou de 31,2% para 68,1%, resultado alinhado às demandas da comunidade acadêmica por uma avaliação mais contextualizada.

Os dados são da pesquisaIndicadores qualitativos na avaliação da pós-graduação em educação, realizada porRobert Evan Verhine, Lys Maria Vinhaes Dantas e Ângelo Ricardo de Souza. Os autores analisaram as transformações promovidas no ciclo avaliativo da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) entre 2017 e 2020.Publicado na revista Estudos em Avaliação Educacional (EAE), o artigo traz uma análise pioneira sobre o impacto da ampliação de indicadores qualitativos na avaliação de programas de pós-graduação e destaca os avanços e desafios dessa abordagem.

"Os indicadores qualitativos oferecem uma visão holística da qualidade dos programas, indo além de números para capturar nuances do processo formativo", explicam os autores, que também destacam a importância de objetivar esses indicadores para reduzir subjetividades e promover critérios claros e comparáveis.

Outras recomendações relevantes para gestores e formuladores de políticas educacionais  incluem a redução no número de indicadores avaliados; a priorização de métricas qualitativas como ferramenta de feedback para a melhoria dos programas; a construção de matrizes de referência mais robustas, e processos de moderação para garantir alinhamento entre avaliadores.

Leia o artigo:


Verhine, R. E., Dantas, L. M. V., & Souza, Ângelo R. de. (2024). Indicadores qualitativos na avaliação da pós-graduação em educação. Estudos Em Avaliação Educacional, 35, Artigo e10777.https://doi.org/10.18222/eae.v35.10777

Os argumentos presentes nestepost são de responsabilidade dos autores e não necessariamente expressam as opiniões da Fundação Carlos Chagas.

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